“Por definição, se você faz dinheiro no mercado, você está no lado certo da tendência.” (Ed Seykota)
Somos rodeados por tendências tanto no nível micro quanto no macro. No nível micro, podemos observar em diversos setores da nossa sociedade, como a moda, design, turismo, culinária e tecnologia. Já em nível macro, se manifesta fortemente em ciclos econômicos através da expansão da economia (alta) e da retração da economia (baixa).
Nosso comportamento de “manada” faz com que a tendência tenha início, meio e fim. Dessa forma, a tendência está diretamente relacionada ao movimento do preço, que, por sua vez, é determinado pela oferta e demanda.
Entendendo a tendência
Quando há equilíbrio entre oferta e demanda, os preços ficam restritos a uma faixa e não mudam significativamente, movendo-se apenas lateralmente. Chamamos este período de período de consolidação do preço. Podemos observar que quanto mais longo for o período de consolidação, maior a chance de o preço assumir e manter uma tendência de alta ou de baixa por um período duradouro.
No momento em que ocorre um desequilíbrio entre oferta e demanda, o preço se afasta da zona de consolidação. Chamamos tal acontecimento de rompimento ou afastamento do preço da zona de consolidação. Quando a demanda é maior que oferta, os preços aumentam, ou seja, movem-se para cima, caracterizando uma tendência de alta. Quando a oferta é maior que demanda, os preços diminuem, movendo-se para baixo, caracterizando uma tendência de baixa.
Dessa forma, observamos que as possibilidades de movimentação do preço são: para cima (preço aumenta), para baixo (preço diminui) e para o lado (preço mantém-se restrito a uma faixa).
Assim como os mercados com tendência, os mercados sem tendência são transitórios. Eventualmente algum acontecimento altera o equilíbrio entre oferta e demanda, iniciando uma tendência a ser seguida. Não faltam exemplos de acontecimentos que desencadearam bolhas especulativas e ciclos econômicos de alta e de baixa nos últimos 500 anos. O mais recente destes foi a bolha do subprime americano em 2008.