Thomas Jefferson, terceiro presidente norte-americano, ensinava que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. De fato, não há no mundo nada que seja valioso e não precise de cuidados – sob pena de ser perdido.
No campo psicológico, a Heurística da Perda atesta que é pior perder dinheiro que jamais tê-lo tido. Pode-se afirmar, inclusive, que não há ser humano que não tenha deparado-se precisamente com esta dor: a de perder algo que já teve.
A história está cheia de milionários falidos. No entanto, perder tudo o que se têm – casa, trabalho, carro e dinheiro – é uma possibilidade real para todos: toda propriedade não administrada pode ser perdida. Por isso, voltamos a Jefferson, agora parafraseado: o preço da propriedade é a eterna vigilância.
Perdas fazem parte da vida, conforme já falamos. No entanto, é preciso juntar esse conhecimento a outro: o de que perdas precisam ser limitadas. Nos investimentos, a regra do jogo é de que o jogo não pode ser jogado caso o dinheiro acabe. Ou seja, perder tudo é sinônimo de sair do jogo.
O STOP LOSS
No observar desse fato, os seguidores de tendência, como a Seival, são unânimes: usufruem do imprescindível recurso do stop loss. O stop loss é o limite de perda possível num dado investimento. Alcançado esse limite, sai-se do mercado.
Em outras palavras, na Seival limita-se o risco estabelecendo estatisticamente o preço de saída para o caso de uma operação apresentar prejuízo. Antes de se iniciar uma operação, já conhecemos a saída, ou seja, o limite da perda. Ordens de stop loss estão no núcleo da gestão de risco Seival.
Assim, investidores da Seival têm como principal característica não se preocuparem com a flutuação diária da cota do fundo: o stop loss é a garantia de que não trata-se de tudo ou nada. Seguidores de tendência estão cientes de que, no jogo por fazer dinheiro, o importante é continuar vivo.